Bem, respeito a opinião do dono da resenha, entretanto, concordo plenamente com Moisés de Oliveira. Hoje as pessoas esperam achar nos livros o mesmo sangue, gritaria e efeitos de luz e som que vemos nos filmes. E em geral os filmes nunca são bons pq desvalorizam a história por conta dos efeitos especiais. Um caso interessante em contrário é o do filme Poltergeist, que com quase trinta anos e efeitos mais que defasados ainda é impressionante e inigualável. Isso porque o diretor se atem a narrativa ede forma que o efeito especial e as cenas de terror são meros adereços que completam a história para defini-la como um evento de terror. Ao invés de primar por aparições tresloucadas, ele explora o sofrimento da família e a força do seu amor diante de uma mal que está além das capacidades humanas. Isso é o que faz de Poltergeist um clássico. Até seu livro, escrito mais tarde por James Kahn, seguindo o roteiro do filme também é excelente. Tão bom que parece que i filme é que foi feito à partir do livro e não o contrário. Kahn consegue dar ao livro a mesma aurea clássica que encontramos em livros como Drácula, Frankenstein ou Rei de Amarelo. O livro nos fascina, mas que terror sentimos estar participando de uma experiência única de paranormalidade.
Para ver o quanto isso é complicado, hoje as pessoas lêem Drácula e acham o final decepcionante, como se fosse um anti-clímax, reclamam de que o Rei de Amarelo é sutil e fragmentado demais. Também há o caso de A Mandrágora de Hans Ewers, que dizem parecer um romance francês de pornografia de luxo. Outro livro que também sofre com a visão incosistentre dos leitores de hoje é O Grande Deus Pan, obra única por mesclar diabolismo, violencia sexual e neurociência. É um clássico que fascina justasmente pelo que esconde de nós. O Grande Deus Pan perminte-nos muito mais imaginas em cima do que o autor escreve do que mostrar, dessa fomra nos apavoramos muito mais com a nossa imaginação do que com o que o livro propõem.
Quanto ao livro da Sra. Jackson ele é inconstestávelemente perfeito,porque não segue a fórmula comum de "som e fúria" que os filmes propõem! É um romance sutil, a autora quer que imaginemos, quer que compremos a história assim como Eleonor o faz. Ela começa a sentir que seu destino está ligado ao da casa. E essa á uma das formas de Jackson atingir seu êxito, nos fazendo crer que sim, há sim uma ligação entre Leonor e a casa. Outro é fazer pensar que a casa é uma entidade com conciência própria. Outro é colcoar diante de nós pessoas que de certo modo não covivem bem com as regras sociais dentro de um espaço onde podem ser elas mesmo sem ser recriminadas, um local que também foge ao padrão comum daquilo que é normal; A casa é exótica, imensa, com decoração diversa em cada cômodo,absurda até em sua história. Por isso temos a bissexual Théo, o herdeiro explorador, o médico louco com teorias nada ortodoxas, e a solteriona infleix incapaz de cuidar de si mesma. É isso que Sra. Jackson quer que pensemos no que pode ser afinal. Será que tudo é acaso, mera história de superstição, será mesmo a casa uma entidade viva, será que não são as pessoas desajustadas que livres do julgamneto social, revelam suas neuroses e o lado obscuro?
Isso faz de A Casa Assombração da Casa da COLINA um clássico universal, não apenas do terror, como acontece com alguns livro. Porque a autora não entrega tudo pronto e revelado, há verá sempre um mistério, e teremos de resolver sozinhos, cada leitor vai achar uma coisa e que que se conformar com o fato de que sua idéia talvez não seja a certa sobre o mistério da história. Há no livro mais do que terror, é um romenca psicológico sobre neuroses, sobre nossas pr´roprias loucuras e superstições. Vale procurar também o conto Haunted of Haunteds de Edward B. Lytton que disputa com a obra de Jackson o título de melhor história de casa assombrada. Eu já li e posso dizer que sim chega a ser mais morbído e vibrante, isso porque é mais clássico em sua forma.
Devemos aprender que algo realmente bom demora pra ser absorvido, portanto, este é um livro que devemos ler pelo menos 3 vezes para descobrir coisas que deixamos passar despercebidas.